20031220

The Master of The Universe (A Hawkwind Song)

I am the centre of this universe
The wind of time is blowing through me
And it's all moving relative to me,
It's all a figment of my mind
In a world that I've designed
I'm charged with cosmic energy
Has the world gone mad or is it me?

I am the creator of this universe
And all that it was meant to be
So that we might learn to see
This foolishness that lives in us
And stupidity that we must suss
How to banish from our minds
If you call this living I must be blind

Hawkwind - The Master of The Universe

20031211

Quando cansamos de nós mesmos

Durante muito tempo os jovens procuram sair da casa dos pais para viver uma falsa liberdade.
Ou às vezes têm que sair "forçados para poderem se aprimorar na vida educacional e, futuramente, na profissional, porque na cidade onde vivem não existe uma oportunidade decente para que isso ocorra.
Quando saímos e não temos como sustentar as onerações de moradia sozinhos geralmente procuramos pessoas parecidas com a nossa atitude para morarmos, pois assim fica mais fácil a convivência na chamada "República".
Já estou fora de casa a 8 anos e nesse meio tempo morei com diversos tipos de pessoas (e personalidades), com muitas delas a convivência foi tranquila apesar de sermos totalmente diferentes, porém existiam as que sempre causavam problemas.
Em relação às de mesma atitude ou personalidade, como a minha, a convivência foi sempre tranquila, claro, com alguns poucos desentendimentos, mas sempre se acertava tudo no final.
Minha última república, em Alphaville, onde trabalhava e morava com o pessoal do trampo, foi tranquila a convivência, apesar de sermos, os três, totalmente diferentes. Infelizmente (ou felizmente para aqueles que conhecem a história) tive que sair de lá, pois arrumei um emprego na USP, trabalhando com pesquisas em tecnoilogia, algo que sempre quis fazer.
Consegui uma moradia num local privilegiado e com um preço totalmente acessível para me assentar. O AP é grande, tenho meu próprio quarto e divido o AP com o dono do mesmo, um português muito gente boa e bem parecido comigo em relação a gostos e atitudes, algo muito bom, pois sei que vai ser difícil de a gente se desentender. Mas andei percebendo-me ultimamente. Já fazem 8 anos que sempre moro com alguém, sempre divido o espaço e a minha (pseudo)liberdade, que se torna ainda mais escassa.
Creio que estou cansado de dividir meu espaço simplesmente para amenizar as despesas, que agora não se tornaram mais um enorme incômodo, já que a quantia que recebo pelos meus serviços consegue me garantir uma vida decente aqui na Capital (São Paulo).
Mas quando penso em sair (me mudei na 3a. feira, 9/12/2003) meu lado Jekill me pega desprevinido, pois o rapaz está desempregado e precisa da grana do aluguel (pois o AP é dele) para poder se alimentar e fazer as farras dele... o problema é: Estou cansado de dividir meu espaço
Acho que estou ficando velho... mais depressa que o de costume

20031208

Tempo de Mudanças

Como o título diz: Estou mudando.
Essas últimas semanas tive algumas reuniões com o pessoal do LSI, na USP de SP no intento de realizar o curso de Doutorado na instituição. Os escolhi devido ao prestígio que eles possuem no meio acadêmico e empresarial e também devido aos trabalhos de pesquisa que eles realizam, os quais muitos estão dentro de minha área de interesse.
Um dos meus sonhos era trabalhar em um centro de pesquisas, descobrindo e implementando novas tecnologias para auxiliar o desenvolvimento humano sem, contudo, afetar a sociedade numa escala como a informática afetou, ou seja, sem tirar empregos não oferecendo outros de mesma dificuldade técnica.
Minha surpresa foi saber que eles possuiam vagas para trabalhar em projetos dos quais eu tenho interesse em realizar e conhecimento suficiente para efetuá-los. Aliás, surpresa mesmo foi o convite feito por eles e o prazo inicial de trabalho, o qual me colocou em uma situação difícil perante à empresa onde trabalho, afinal, eu já estou trabalhando no LSI, pois eles precisavam de pessoas para trabalhar até 31 de Dezembro em um projeto ( e em janeiro iniciarei em outro ).
Felizmente o pessoal com quem trabalho não é mente fechada, pois receberam a notícia normalmente e ficaram contentes em saber que iria trabalhar em um dos centros de pesquisa mais bem conceituados do país.
O grande problema é que moro longe da USP e, portanto, precisaria arrumar um local cujo acesso ao campus fosse mais fácil. Felizmente um amigo cedeu um quarto do apartamento em que ele mora para que eu pudesse me hospedar a um custo módico.
Estou, neste exato momento (pouco antes de escrever e voltarei assim que postar) arrumando minhas malas para a mudança, a qual espero que seja para melhor.
Aos amigos que se preocuparam ao ler o post "Requiém para uma mente", digo que não se preocupem mais, pois ela voltou a renascer.

Descanso para a mente

Finalmente pude descansar a cabeça esse final de semana.
Após tantos congressos e encontros da minha área de atuação, esse final de semana fizemos, Lud, Daniel e eu, uma viagem de descanso e farra para Peruíbe no intuito de participarmos de um churrasco gentilmente cedido por um amigo nosso, o Ricardo (Dentista).
A farra começou na sexta mesmo, quando chegamos em Peruíbe. Fomos tomar chopp e comer frango à passarinho com Polenta numa Pizzaria (!!) da cidade para, em seguida, nos dirigirmos à casa do Ricardo onde ele e dois amigos já iniciavam os preparativos da festança por vir.
Chegamos cedo à festa no dia seguinte e pudemos ver todos os convidados chegarem, um a um. Quer dizer, eu não vi todos, pois acabei apagando numa rede (das de dormir) e devido às condições posicionais desfavoráveis de se dormir em uma rede acabei emitindo um ronco que mais parecia um lenhador serrando um tronco de madeira, o que me garantiu o apelido temporário de "Rufus, O Lenhador".
Acordei e a festança continuou, regada a cerveja e carne.
Mas um churrasco com piscina não é uma festa se ninguém é jogado (a contra gosto) na água. Ao jogarem o Primeiro este ficou tão furioso que começou a jogar a tudo e todos dentro da piscina... eu inclusive, com calça Jeans, Coturno e meus óculos Spy.
Mais tarde acabei enfiando um pouco mais a "ponta do objeto de empalamento não físico" e provavelmente vou morrer numa grana preta de telefone, mas vale a pena.
Bem, tudo valeu a pena, a companhia dos amigos, a viagem, o churras, conhecer gente nova, descansar, a farra e a longa conversa que tive com ela.