20030929

Insanidade no Rio

Pois é,
Esse final de Semana fui pro Rio de Janeiro pra praticamente 2 encontros:
Encontro Carioca de Usuários de MSX: Um bando de fudeba junto, fudebando, trocando idéias e se divertindo e
Reunião do capítulo do Rio da IGDA (International Game Developers Association)
Apesar de participar pouco da IGDA, pois fui mais para o encontro de MSX, percebi que o pessoal é muito gente boa, e bastante esforçado... é de se esperar surpresas do pessoal GameDev do Brasil.
Quanto ao encontro de MSX, é sempre bom encontrar os fudebas, seja onde for... normalmente nos encontramos em Jaú, uma cidade do interior paulista, onde, anualmente, ocorre o encontro nacional de usuários de MSX.
Quanto à insanidade, bem, vamos lá: Sou roqueiro e não abro mão da minha atitude... Uso minha jaqueta de couro e meu coturno (com a calça por dentro dele). Passei todo o sábado e domingo vestido dessa forma, apesar do calor infernal que fez.
É muito engraçado você passar num lugar e notar que todo mundo repara em você, principalmente te achando doido por se vestir daquele jeito num calor como o que fez. Aliando isso à minha aparência a coisa se torna ainda mais divertida. Cabeludo e barbudo, com a calça por dentro do coturno, camiseta preta (do AC/DC) e jaqueta de couro, no Rio de Janeiro...
Saímos no sábado com o Delavy (um companheiro fudeba nosso) e fomos, Delavy, Adriano (uzixman), Márcio e eu prum barzinho 1/2 Rock & Roll. Para os que leram o Post: "O Poder de ser EU", já podem imaginar o que aconteceu assim que eu cheguei no local... sim, um cara me cumprimentou como se me conhecesse a tempos... detalhe, nunca tinha visto o cara na vida...
Sentamos numa mesa perto da janela e notamos, fora do bar, uma loira e uma morena que valiam a pena serem abordadas... papo vai e papo vem eu disse a eles que não iria embora antes de, ao menos, saber o nome da loira.
Pagamos a conta, saimos e fui abordá-la, cheguei perguntando o nome dela numa maneira que ela sequer entendeu... mas ela me disse seu nome..., conversamos um pouquinho e ela notou que eu não era carioca. O Márcio se aproximou (porque ele queria conhecer a morena), perguntou o nome dela e também conseguiu. Assim que a morena disse seu nome a ele a loira perguntou: "Aquelas Harley são de vocês" e ao negarmos, elas disseram que estavam de saída e sairam rapidinho... bem, maria gasolina sim... mas pelo menos cumpri o que tinha prometido: Não fui embora sem saber o nome dela... :1)
Ao irmos embora, cruzamos com elas na orla... elas à pé e nós de carro... eu no banco da frente... o Adriano pediu pro Delavy dar a volta pra gente conversar com as garotas... (na verdade era pra eu conversar com elas)... ele deu a volta e eu disse pra ele ir mais devagar... ao cruzarmos eu gritei: "Tabata, não tenho Harley, mas um Citröen e um motorista"... ela vira com aquele sorrisinho: "oba... legal... ele vai voltar... e eu vou........". Ela deve estar me esperando até agora... :1D
Voltamos ao Hotel onde eu e o Adriano ficamos no mesmo quarto, nós dois bêbados, um calor infernal e fomos procurar o ar-condicionado do quarto para ligar... não achando, abrimos a janela (com um pouco de dificuldade, pois a janela em si não abria, mas apenas umas "portinhas" dela) e dormimos.
Acordamos no dia seguinte para tomar café, fui pegar meu celular em cima da mesa e, pasmem, ví o ar-condicionado, estrategicamente escondido em baixo da mesa... propositalmente para não ser ligado por bêbados, eu acho...
Tomamos café e saímos, eu vestido do mesmo jeito, indo ao estacionamento cruzamos com uma garota e um garoto passeando com seu cachorrinho (eles deviam ter em torno duns 22 anos) quando a garota, pouco antes de cruzar comigo, olha para minha pessoa e exclama: "Nossa, que legal" e ao cruzar eu ouço ela perguntando pro cara: "Tem uma máquina pra gente tirar foto?". Não dei atenção e continuei no meu caminho...

Moral: Seja sempre você mesmo que as pessoas te notarão, se você estiver bêbado em um hotel, procure pelo ar-condicionado em baixo da mesa e sempre diga que aquelas Harleys são de vocês... se elas só querem aparecer, por que não sacaneá-las...

20030921

O Dia em que me tornei parte do Deep Purple
E os churros

Ok, foram quase 30 dias sem postar nada, pois o trabalho tem me tomado tempo.
Ontem (20/09) fomos, o Daniel e eu, ao Kaiser Music, um evento musical que reuniu as bandas: The Hellacopters, Sepultura e Deep Purple.
Como sou fã do Purple, paguei meus R$40,00 para assistí-lo, conhecendo o Sepultura, já sabia o que esperar deles, o que ficava no ar então era a banda "The Hellacopters", a qual nunca tinha ouvido falar.
Na verdade, um cara no ônibus, quando estava indo pra Assis semana retrasada, me disse que o Jimmy Page disse que depois do "Black Crowes" o Hellacopters era a única banda que lembrava o hard setentista.
Chegamos no estádio por volta das 16:30, os portões se abriram em torno das 18 horas e, ao entrar, CADEIRAS!!!
Sentamos em nossos respectivos lugares, já imaginando a chuva de cadeiras dos shows.
Dentre tudo, sempre passava um comercial da Kaiser nos telões e o pessoal dizendo que ninguem merece uma Kaiser. O Daniel encontrou um pessoal que lê e envia comentários do blog dele... ele me disse: "é sair com você tá me fazendo ficar parecido contigo", no que toca à questão de encontrar pessoas conhecidas (o que não foi diferente ontem, tampouco hoje, quando voltava pra casa, pois encontrei amigos de Uberlandia).
Sempre tinha um pessoal passando vendendo líquidos, salgados, balas... quando olho e não acretido... CHURROS!!! em show de Rock...
Não resisti e tive que comer um churros no show do Purple... isso não tem a mínima lógica, mas é doido...
Começa o Show dos Hellacopters, como não conhecia a banda, me postei de Ouvinte e fiquei prestando atenção no som, que me agradou bastante. Já sei qual CD vou comprar a seguir.
Acaba o Show, intervalo, e entra o Sepultura. Nunca fui fã deles, mas eles tocaram Arise, o que me animou bastante, pois me lembrou da época em que eu era podre...
No intervalo entes da entrada do show do Purple os nervos estavam saindo pela pele, e quando a banda entrou, começa a euforia...
Eu mesmo não me aguentei e deixei minha lógica de lado, peguei o lado esquerdo do cérebro e disse, agora és tu.
Acompanhei todas as músicas, não apenas ouvindo e sentindo, mas me tornando parte delas. Eu, durante 1 hora e 40 minutos, me tornei parte das músicas do Purple, e isso realmente me agradou...
Vejamos o que acontece no do Metallica.